É uma e meia da manhã e o sono
não vem. Corri nove quilômetros e o sono não vem. Tomei uma xícara de café, mas
esta porra não é tão potente assim; ou é? Cafeína vicia... Se eu sou uma vítima
desse vício? Não sei.
Passei o dia lendo. Artigos e
mais artigos acerca de movimentos sociais, racismo, homofobia, feminismo etc.
Sou um pesquisador compulsivo. Que proveito tirei disso tudo? A reflexão. Não
há um livro que se chama Amor, verbo
intransitivo? Por que não um Pensar,
verbo intransitivo? Penso, logo
existo é o caralho, Descartes – momento mais pseudo-intelectual deste blog
até o momento.
Também assisti ao documentário A Risada Dos Outros, do Pedro Arantes.
Bom filme: alimenta a culpa a fim de prover a reflexão. Olha o termo aí de novo.
Se a filosofia começou com um tal de Só
sei que nada sei, o que os filósofos andaram fazendo nestes últimos
milênios para que eu ainda só saiba que nada sei? A culpa não é deles, eu que
deveria estudar mais. Mas quando saberei que estudei o suficiente para falar,
com convicção, que só sei que nada sei? Se questionar algum filósofo (desses
que você tem certeza que já estududaram o suficiente para saberem que nada sabem), ele
só te diz que só sabe que nada sabe. O puto não estará te sacaneando, ele só aprendeu
a lição bem direitinho.
Já deu, certo gente? Vamos
pagar a conta e ir embora. Mas, antes, um aforismo: “Mata um homem e adote um
cachorro; este pelo menos sabe abanar o rabo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário