sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Divagações

É uma e meia da manhã e o sono não vem. Corri nove quilômetros e o sono não vem. Tomei uma xícara de café, mas esta porra não é tão potente assim; ou é? Cafeína vicia... Se eu sou uma vítima desse vício? Não sei.
Passei o dia lendo. Artigos e mais artigos acerca de movimentos sociais, racismo, homofobia, feminismo etc. Sou um pesquisador compulsivo. Que proveito tirei disso tudo? A reflexão. Não há um livro que se chama Amor, verbo intransitivo? Por que não um Pensar, verbo intransitivo? Penso, logo existo é o caralho, Descartes – momento mais pseudo-intelectual deste blog até o momento.
Também assisti ao documentário A Risada Dos Outros, do Pedro Arantes. Bom filme: alimenta a culpa a fim de prover a reflexão. Olha o termo aí de novo. Se a filosofia começou com um tal de Só sei que nada sei, o que os filósofos andaram fazendo nestes últimos milênios para que eu ainda só saiba que nada sei? A culpa não é deles, eu que deveria estudar mais. Mas quando saberei que estudei o suficiente para falar, com convicção, que só sei que nada sei? Se questionar algum filósofo (desses que você tem certeza que já estududaram o suficiente para saberem que nada sabem), ele só te diz que só sabe que nada sabe. O puto não estará te sacaneando, ele só aprendeu a lição bem direitinho.
Já deu, certo gente? Vamos pagar a conta e ir embora. Mas, antes, um aforismo: “Mata um homem e adote um cachorro; este pelo menos sabe abanar o rabo.”

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